Sim. Eu quero minha via

Estudo internacional revela que 58% das pessoas preferem um recibo de papel térmico em vez de uma alternativa digital. Confira!

03/11/2020

Sim. Eu quero minha via

Você já deve ter falado não para a segunda via do cartão - seja para compras à vista ou no crédito -, por preguiça, pressa, ou até mesmo para não acumular papel térmico na carteira. Mas, existem coisas que apenas um papel térmico te oferece, e uma delas é a segurança. Especialmente em transações financeiras. Sim, sua compra no débito em uma loja de conveniência é uma transação financeira.

Tanto para os clientes quanto para as empresas, recibos de papel térmico são comprovantes legais de compra, até porque, ainda existe uma grande parcela da poopulação que não tem acesso à tecnologia necessária para receber e usar recibos digitais.

Um estudo internacional realizado em abril de 2019 pela empresa independente Toluna, contratada pela Choose Paper, utilizando um painel online de 8.883 consumidores do Canadá, França, Alemanha, Itália, Espanha, Suécia, Reino Unido e EUA, sobre as preferências e percepções dos consumidores, demonstrou, em geral, que os consumidores preferem a praticidade de recibos de papel térmico, que estão preocupados com a segurança das alternativas digitais e que não desejam ser forçados a uma solução exclusivamente somente digital.

A pesquisa revelou ainda que os consumidores estão também preocupados com os impactos ambientais e percebem que as alternativas digitais têm pouco ou nenhum impacto, mas quando entendem que os recibos de papel térmico são fabricados a partir de uma matéria prima natural e renovável (árvores), a preocupação desaparece.

Praticidade, Preferência e Confiança

A pesquisa revelou que os consumidores mantêm uma grande preferência por recibos de papel térmico:

Praticidade: 64% dos participantes acreditam que os recibos de papel térmico são mais práticos quando precisam devolver mercadorias e/ou receber reembolsos.

Preferência: A maioria, 58%, prefere um recibo de papel térmico em vez de uma alternativa digital.

Confiança: 41% não confiariam em uma lojista que não fornecesse recibos de papel térmico.

 

Preservação das informações pessoais

A privacidade de dados é outra grande preocupação da maioria dos participantes da pesquisa.

Dados roubados: 62% dos consumidores têm preocupação de que suas informações pessoais mantidas eletronicamente estejam em risco de serem hackeadas, roubadas, perdidas ou corrompidas.

Marketing não solicitado: 56% têm a preocupação de que seu histórico de transações armazenado eletronicamente possa ser usado para finalidades de marketing não solicitado.

 

Papel ainda é o preferido

Mesmo com a forte tendência da digitalização no mundo comercial, a maioria dos entrevistados do estudo ainda prefere o comprovante no papel térmico.

64% acreditam que os recibos de papel térmico são mais práticos quando é necessário devolver mercadorias ou receber reembolsos. 58% preferem recibos de papel térmico às alternativas digitais e 51% acreditam que recibos de papel térmico são mais práticos para arquivamento.

 

Para quem ainda compra com dinheiro

Nem cartão de crédito nem cartão de débito. Apesar do avanço das tecnologias na área de meios de pagamento, a forma mais frequente de recebimento no comércio brasileiro ainda é com dinheiro. Pesquisa divulgada em julho de 2018 pelo Banco Central mostra que 52% das compras no setor são pagas com cédulas e moedas. E o único comprovante destas transações é o recibo de papel térmico.

O Brasil é um país de dimensões muito grandes e muita desigualdade social e economica entre regiões. Enquanto a população de grandes metrópoles têm acesso à digitalização, outras regiões mais ao norte e nordeste e mais afastadas do centro fazem suas transações em dinheiro.

Mesmo com a pandemia os brasieliros continuaram usando a cédula de papel para pagamentos. Um estudo publicado na SSRN (Social Science Research Network) concluiu que, em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), o valor das cédulas em circulação subiu de 8% para 24% entre fevereiro e abril de 2020.

De acordo com o Banco Central, existem 8,4 bilhões de cédulas em circulação no Brasil, no valor de R$ 342 bilhões. Isso sem contar os 27,5 bilhões de moedas, equivalentes a R$ 7,2 bilhões.