A digitalização e a conectividade geraram inúmeros benefícios para muita gente. Fazer compras sem sair de casa, assistir aulas a distância, trabalhar de home office e ler várias notícias em uma mesma tela são apenas algumas possibilidades viabilizadas pela internet.
Mas, considerando que todas elas têm em comum o uso de dispositivos eletrônicos, fica a pergunta: como fica o uso do papel nessa história?
Engana-se quem pensa que o papel impresso não faz parte da transformação digital. Muito pelo contrário: recibos, comprovantes e etiquetas impressas são um complemento importante da digitalização – e continuarão muito presentes no nosso dia a dia. O papel não é inimigo da tecnologia.
Os próximos parágrafos relembram algumas situações práticas que reforçam a importância e a necessidade do papel. Vale a pena refletir: seria mesmo possível viver sem ele?
Do papel para o digital
Vamos pensar nos supermercados – ou, mais especificamente, em quem prefere usar o autoatendimento em vez dos tradicionais caixas físicos. Não é difícil perceber que o papel é um grande aliado dessa tecnologia. Ele permite que os terminais escaneiem etiquetas com códigos de barras e QR codes, garantindo mais praticidade e uma melhor experiência de compra para os clientes – mesmo aqueles mais exigentes quando o tema é digitalização.
Até os consumidores que não gostam de transportar ou guardar o recibo se beneficiam do papel. Se a ideia é utilizar o comprovante digital, são as informações impressas no papel, principalmente o QR code, que permitem acessar o recibo correspondente via internet.
E quem nunca sacou o celular para pagar um boleto impresso usando o aplicativo do banco? Enquanto ainda é bastante comum receber a conta pelo correio, a integração entre papel e tecnologia novamente proporciona esse benefício para muita gente.
Impressos e controlados
Indo além da rotina dos consumidores, o papel também continua sendo importante no meio corporativo – e não só no Brasil. Ainda que a digitalização de processos resulte em ganhos operacionais, o papel ainda pode e deve fazer parte de uma boa estratégia de gestão de informações nas empresas, ao lado dos dados digitais.
Uma pesquisa realizada pela Quocirca com executivos de 200 organizações nos Estados Unidos, Reino Unido, França e Alemanha indica que 27% dos processos empresariais ainda são baseados em papel. Entre os principais motivos para esse cenário estão as assinaturas físicas (55%), a exigência de clientes e fornecedores (48%) e, naturalmente, a preferência dos próprios funcionários (41%).
Ficando só no papel
Uma parcela da população também enxerga o papel como uma alternativa mais segura diante da escalada de casos de invasão de contas digitais, roubo de dados pessoais e monitoramento não autorizado de hábitos e escolhas no dia a dia.
Segundo um estudo internacional realizado pela Toluna em 2019, 62% dos consumidores se preocupam com o risco de suas informações pessoais armazenadas eletronicamente serem invadidas, roubadas, perdidas ou danificadas. Ao mesmo tempo (e pela mesma razão), quase metade (48%) considera os recibos em papel mais seguros do que os digitais.
Aqueles que não se sentem confortáveis em ter somente a internet como opção para conferir ou armazenar informações sobre transações comerciais, especialmente aquelas mais corriqueiras, não precisam deixar de lado os recibos de papel – mesmo que seja para mantê-los por pouco tempo. O objetivo é evitar que todo e qualquer dado fique guardado online e se torne potencialmente rastreável por grupos maliciosos.
Além de tudo, o papel também permite uma conferência instantânea das suas compras em pontos de venda físicos, sem que uma visualização imediata dependa de abrir o e-mail no celular. Isso evita a exposição desnecessária de um item de valor em um ambiente público.
Ou seja: seja na internet ou em situações presenciais, é possível se proteger escolhendo quais informações ficarão apenas no papel.
Faça o seu papel e compartilhe
O #PapelPresente é um manifesto a favor do papel térmico para todas as necessidades de impressão – e para todos os estabelecimentos e consumidores.
Além de trazer mais segurança e comodidade para lojistas e clientes, o recibo de papel garante que todos, não importa a faixa de renda ou idade, tenham fácil acesso à conferência de valores a qualquer momento, de forma democrática, eficiente, econômica e sustentável.
O papel não é coisa do passado. Ele é sinônimo de presença e faz parte da rotina de milhões de casas e empresas Brasil afora. Faça o seu papel e compartilhe essa ideia.