O setor florestal precisa urgentemente ser visto com olhos realistas. Tem grande importância no cenário econômico brasileiro e mundial, com forte contribuição para a elevação do PIB (produto Interno Bruto) do país, através do fornecimento de inúmeros produtos essenciais ao dia a dia da população. Em 2020, o valor da produção estimada do setor foi de R$ 116,6 bilhões de reais, um crescimento de 17,6% em relação a 2019.
Dados do Relatório Anual mais atual (2021) da Indústria Brasileira de Árvores (IBÁ), demonstram que a participação nas exportações dos produtos da cadeia produtiva de Árvores Plantadas representou 4,8% das exportações brasileiras no ano de 2020.
Já as exportações registraram um recuo de 14% para US$ 9,8 bilhões de dólares, devido à eclosão da pandemia do COVID 19.
Dos produtos florestais destaques derivados do setor, US$ 6,0 bilhões foram referentes à exportação de celulose; US$ 1,7 bilhão em papel; US$ 1,2 bilhão em serrados e compensados e US$ 300 milhões em painéis e pisos laminados.
E apenas US$ 162 milhões foram importados de celulose; US$ 689 milhões de papel; e US$ 70 mil em painéis, pisos e laminados.
O Brasil se mantém como o maior exportador de celulose do mercado mundial em 2020, tendo exportado um valor de US$ 1,2 bilhão a mais que o segundo colocado.
Em primeiro lugar, a China foi o principal destino das exportações de celulose, representando 48% das exportações; seguido da Europa com 23%; América do Norte com 16%; Ásia com 7%; e Oriente Médio com 3%.
Quanto as exportações de papel, o principal destino foi a América do Sul (47%); seguido da Europa (13%); América do Norte (11%); África (9%); e América Central (6%).
Em relação aos painéis de madeira, os destinos destaques foram América do Norte (43%) e América do Sul (32%); seguido da América Central (9%); China (7%); e África (4%).
E por fim, para a madeira serrada e compensada, as exportações foram destinadas à América do Norte (55%), Europa (18%), Ásia (7%), América Central (6%) e Oriente Médio (5%).
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