Com o avanço dos smartphones, é verdade que muitas práticas cotidianas foram digitalizadas, reduzindo incluso o uso do papel. No entanto, a preferência pelo cupom fiscal impresso ainda varia bastante entre diferentes países, mesmo com a ampla adoção de dispositivos móveis. Vamos ver como anda a utilização do recebido impresso mundo afora.
1. Brasil: adaptação gradual
No Brasil, a emissão de cupons fiscais impressos ainda é comum, mesmo com a implementação de sistemas digitais como a Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) e a possibilidade de envio por e-mail ou QR Code. Isso se deve, em muitos casos, à correta preocupação do consumidor com questões ligadas à gestão financeira.
Mesmo com a crescente presença do smartphone, muitas vezes os brasileiros continuam dando preferência ao comprovante físico para controle de despesas ou para questões tributárias.
2. EUA: digital, mas com exceções
Nos EUA, há uma tendência clara para a adoção de cupons digitais, com muitas grandes redes oferecendo a opção de envio do recibo por e-mail ou aplicativo.
No entanto, muitos consumidores ainda optam pelo impresso, especialmente em lojas menores ou quando compram itens que podem precisar ser devolvidos, pois há a sensação de maior segurança com o papel em mãos.
3. Europa: variações regionais
Na Europa, o cenário é mais diversificado. Países como Suécia e Dinamarca, conhecidos pela adoção rápida de tecnologias digitais, têm visto uma queda no uso de cupons impressos. Nesses locais, os consumidores confiam na tecnologia para armazenar e gerenciar seus recibos, e as políticas fiscais também incentivam o uso de documentos digitais.
Por outro lado, em países como a Itália e a Espanha, o cupom impresso ainda é amplamente utilizado, especialmente em pequenos comércios, devido a questões culturais e regulatórias.
4. Japão: preferência pelo impresso
No Japão, mesmo sendo um país conhecido pela tecnologia extremamente avançada, ainda há uma forte preferência pelo cupom fiscal impresso. Os consumidores japoneses valorizam a precisão e a formalidade no atendimento ao cliente, e o cupom impresso faz parte dessa experiência, pois é visto como uma prova tangível de compra.
Embora muitos consumidores japoneses usem smartphones, a transição para o digital tem sido mais lenta nessas interações comerciais.
5. China: digitalização ganha espaço
Na China, a transição para o digital foi muito mais rápida, graças à popularidade de plataformas como WeChat e Alipay. Nessas plataformas, o recibo digital é automaticamente gerado e armazenado, sendo raras as ocasiões em que o consumidor exige um cupom impresso.
Contudo, embora a digitalização dos pagamentos e recibos seja parte de uma transformação digital mais ampla do comércio no país, a utilidade do cupom fiscal impresso continua sendo amplamente reconhecida pela população.
6. América Latina: transição em progresso
Outros países da América Latina além do Brasil estão em estágio intermediário, dividindo-se entre o uso do cupom fiscal impresso e de alternativas digitais.
Em países como México e Argentina, ainda há uma forte dependência dos recibos impressos – e não apenas em áreas rurais, onde o acesso à tecnologia pode ser mais limitado. No entanto, o uso de smartphones para gerenciar comprovantes de compras cresce aos poucos.
Em geral, apesar do avanço da tecnologia e do uso generalizado de smartphones, a preferência por cupons fiscais impressos ainda varia significativamente ao redor do mundo.
Fatores culturais, regulatórios e até de infraestrutura tecnológica influenciam essa escolha, e a transição para o digital acontece em ritmos diferentes em cada país. Muitos ainda mantêm o apego ao comprovante físico, seja por conveniência ou costume. Fica claro que, mesmo com a digitalização em curso, o cupom impresso ainda tem seu espaço em muitas partes do mundo.
Faça o seu papel e compartilhe
O #PapelPresente é um manifesto a favor do papel térmico para todas as necessidades de impressão – e para todos os estabelecimentos e consumidores.
Além de trazer mais segurança e comodidade para lojistas e clientes, o recibo de papel garante que todos, não importa a faixa de renda ou idade, tenham fácil acesso à conferência de valores a qualquer momento, de forma democrática, eficiente, econômica e sustentável.
O papel não é coisa do passado. Ele é sinônimo de presença e faz parte da rotina de milhões de casas e empresas Brasil afora. Faça o seu papel e compartilhe essa ideia.